A maçã

Uma prática interessante quando se é um casal de DOMME e submisso, é a de cuckold popularmente conhecido como corno manso, pelo fato de participar, apoiar, ser cumplice e até mesmo agendar os encontros.

   Eu já era exibicionista não como hoje, apesar dele não ser um voyer, mas curtia assistir só para me servir, pela humilhação e pelo prazer que eu sentia, pois já sabia que ele não conseguia me satisfazer e que gostou de lhe causar mal mesmo que seja apenas uma ponta ciúmes, por estar me satisfazendo com outro e o esnobava depois o rejeitando.

  Na maioria das vezes ele assistia, ou presente no quarto ou escondido no armário, porque os outros tinham medo dele, mas quando ele não estava presente eu ligava para que ouvisse tudo. Quando estava por perto deixava me preparar para o outro, vendo-me ficar toda bonita e cheirosa, e ele abria a porta para que o meu amante ou machos entrassem. Deixava que passasse gel, lubrificante e que abrisse minhas pernas e que fosse meu tapetinho ou banquinho na hora h.

Acho que alguns devem estar se perguntando por que escolhi esse título “a maçã”, sou coelista (fã dos livros do Paulo Coelho) e claro amo as músicas do Raul Seixas, ambos bem a frente do seu tempo, que em 1975, conseguiram esconder na música essa relação de cuckold do narrador com a esposa, e dou uma dica estejam com ouvidos atentos porque existem muitas músicas que tratam das práticas do BDSM e dessas relações de dominação e submissão.